POETA NÃO SOU 27
SEM JEITO
Pensar diferente
É uma fábrica
de ais.
Ser diferente
É a força,
Que me faz levantar
E arrancar
Todos os dias.
Deixa-me ser
Ao meu jeito.
Ser diferente, eu sei,
Paga um tributo alto,
Que me aperta o peito.
É um defeito
Não ser de outro jeito.
Não querer,
Não te querer
Como se fosses
Um bem descartavel
De usa e deita fora.
Lamento, amor,
Não vou mudar
O meu jeito de Amar.
Dez 2013
JC
terça-feira, 22 de março de 2016
DOGMAS E FALACIAS
REVOLUÇÃO DOGMATICA
Melhor seria, contrarevolução dogmatica. Se alguns dogmas, ao serem propagandeados e aceites, foram considerados uma revolução, na maneira de ver, pensar e agir das sociedades, principalmente ocidentais, melhor seria contrarevolução dogmatica.
Contrarevolução no sentido de uma volta aos valores ancestrais e mais valiosos de que o Ser Humano usufruía e que lhe foram retirados por outros, que cavaram e cavam a sua desgraça.
É tempo de acabar com todos os medos, que foram incutidos e ofuscam a maneira de pensar ou inclusivé, nem deixam pensar e também agir.
É tempo de acabar com a propaganda de que o Ser Humano precisa de uma vida para além da sua. De que precisa de um lugar no céu e de ser santo para lá chegar ou quando lá chegar. É tempo de acabar com o " dia de todos os santos ".
Fora do Ser Humano não existem santos pois que o Ser Humano como ente superior a qualquer outro é por natureza e por nascença um ser único e superior a qualquer outra divindade ou mito. E delas não precisa.
O Ser Humano é um ser com o máximo de perfeição e não precisa de nada exterior a ele e muito menos, que lhe seja superior.
É tempo de acabar com todos os deuses, bruxarias, cartomantes e milagreiros, que vivem do engano e da mentira.
O Ser Humano não precisa de livros e vivências, que são autênticas torturas psicológicas, que lhe incutem desde criança, fazendo-o acreditar em milagres, em vida no céu e em ser santo, mas cuidado, só depois de ter falecido.Antes somos todos uns bandidos, gentios e barbaros.
É tempo de voltarmos à paz da tribo ou do clã e é nesse ambiente familiar, que se devem incutir os valores naturais de vivência em familia e de harmonia com a natureza. De harmonia com o paraíso que é a terra e que ninguém quer.
É tempo de voltar à vida de recolecção para reencontrar a felicidade.
O Ser Humano precisa de se libertar do dogma de que necessita da escravatura do trabalho para viver e se alimentar. Não precisa, como não precisou nos tempos em que se limitava a recolectar o que a mãe natureza lhe fornecia.
É tempo de acabar com os estados guerreiros, em que os seus dirigentes armam exércitos até aos dentes, carne para canhão, para lutar contra moinhos de vento.
É tempo de acabar com a rapina das matérias primas consideradas fundamentais, para quem delas precisa e necessita de as comprar, como o petroleo e gás natural.
É tempo de que os politicos e as politicas não sejam decididas pelas elites, que alimentam o fascismo financeiro.
Na tranquilidade da tribo ou do bairro ou da cidade tudo se pode resolver pacificamente e no interesse do bem estar da maioria.
É tempo de cada Ser Humano não se deixar levar pela propaganda politico-religiosa, para alguns fascismo religioso, até ao ponto de violar, torturar e matar outro Ser Humano seu semelhante.
O Ser Humano e a Humanidade poderão não ter uma segunda oportunidade. Se é verdade que a história se repete é tempo de pensar e agir.
22/03/2016
JC
domingo, 20 de março de 2016
POETA NÃO SOU 26
EM BOTÃO
Botão de rosa
Selvagem
Maltratada pela miragem.
De petalas brancas,
Puras,
Que incendeiam o luar.
Não deixam
De ser perfumadas,
Apesar de maltratadas,
E desprezadas.
Botão de rosa
Abre em flor
E encanta os corações
Com teu odor.
Dez 2013
JC
EM BOTÃO
Botão de rosa
Selvagem
Maltratada pela miragem.
De petalas brancas,
Puras,
Que incendeiam o luar.
Não deixam
De ser perfumadas,
Apesar de maltratadas,
E desprezadas.
Botão de rosa
Abre em flor
E encanta os corações
Com teu odor.
Dez 2013
JC
quinta-feira, 10 de março de 2016
POETA NÃO SOU 25
HORTO SECO
Ajoelhei
E recitei
Como se estivesse
Rezando.
Ama o próximo,
Ama-o
Como a ti mesmo,
Ou mais.
Ama o teu irmão.
Estende-lhe a mão.
Palavras esquisitas
Difíceis de pronunciar :
Amor-Roma,
Amar-Rama.
Parece uma árvore
Plantada de rama
Para baixo.
Raízes expostas,
Ao sol, ao vento.
Planta sem flor
E sem fruto.
No meu horto
Não se cultiva o Amor.
JC
Dez 2013
HORTO SECO
Ajoelhei
E recitei
Como se estivesse
Rezando.
Ama o próximo,
Ama-o
Como a ti mesmo,
Ou mais.
Ama o teu irmão.
Estende-lhe a mão.
Palavras esquisitas
Difíceis de pronunciar :
Amor-Roma,
Amar-Rama.
Parece uma árvore
Plantada de rama
Para baixo.
Raízes expostas,
Ao sol, ao vento.
Planta sem flor
E sem fruto.
No meu horto
Não se cultiva o Amor.
JC
Dez 2013
DOGMAS E FALÁCIAS
HORROR Á MORTE
HORROR Á MORTE
A morte não existe como acontecimento humano, embora tenha sido associada ao fim da existência de um ser vivo.
A morte é a ausência de sopro da vida. Assim que nos falta o suporte fundamental e essencial - o sopro da vida e perante esse facto acabou a vida.
E este final de vida é um acontecimento tão natural como o foi a necessidade do sopro da vida para dar início à vida.
Com a cessação da interrupção do sopro da vida acontece a interrupção definitiva da vida. O homem como ser Humano, cheio de vida, teve o termo da sua existência.
Não existe um conceito de " morte" como sendo o termo da vida.
É precisamente ao contrário .Terminado o seu tempo de vida, isto é, deixando de exercer a sua função o sopro da vida e terminada esta, o corpo humano deixou de ser um corpo com vida para passar a ser um corpo morto, que entra rapidamente em putrefacção.
Na mitologia greco-romana existia uma deusa, a parca, chamada morta.
Existe um corpo morto mas não existe" morte".
A prova mais evidente de que não existe um conceito de morte é que a sua definição foi sofrendo mudanças ao longo da história.
O conceito médico de morte devia antes de ser falta de vida.Para declarar o óbito seria necessário provar sinais de falta de vida e não de morte. No fundo é assim na pratica.
Sempre me fez espécie porque para os catolicos apostolicos e romanos o jesus de nazare ressuscitou só ao terceiro dia.
É que alguns povos antigos consideravam que o cerebro só deixava de ter reacção ao fim do terceiro dia.Nada de novo portanto.
E inclusivamente os familiares falavam ainda com o corpo já sem vida mas cujo cerebro ainda mantinha algumas funções, durante pelo menos três dias, acreditavam.
Os que acompanhavam um familiar ou um amigo diziam, que já tinha exalado o ultimo suspiro. E se se deu o ultimo suspiro estava morto.
Cada um é livre de acreditar ou maravilhar o que acontece com o fim da vida.
As religiões quase todas acreditam e fazem crer, que existe vida no além, que ninguem sabe onde fica.
Assim temos as crenças na ressurreição e na encarnação.
Ter medo da " morte " ou não aceitar a sua inevitabilidade levam a acreditar em todos estes dogmas e mentiras poderosas.
Explora-se o medo de morrer ate ao limite, pois todos sabemos que o culto dos mortos e dos santos falecidos, que foram para o céu, são um filão das diferentes igrejas, que se enchem de dinheiro com esse culto.
A " morte" não existe e só por interesses economicos e financeiros se incentiva o culto dos mortos e santos, todos.
Explora-se psicologicamente o temor de a vida acabar , que leva a que as pessoas fiquem tolhidas e não consigam parar para pensar se de facto as coisas serão assim.
JC
10 de Março de 2016
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