quinta-feira, 5 de maio de 2016

DOGMAS E FALÁCIAS

MILÉNIOS NEGROS

Por uma decisão politico-religiosa, imperialista e financeira, foi decidido pelas altas instâncias da época, vulgo instituições, alterar o calendário ou melhor a contagem dos dias. Não digo " tempo" porque o tempo não existe.
Então e com a maior das facilidades e de um dia para o outro e por decreto, como convém, passou a fazer-se uma contagem, partindo do zero.
Daí a contagem de hoje de dois mil anos e mais qualquer coisa.
Fazendo crer a todos, mas apenas a uma minoria, de que a partir daquele preciso momento é que era o tempo bom, o tempo novo.
Sobretudo tempo politico e religioso, sendo a " morte " de um tal suposto "cristo" o marco da decisão.
Enterrou-se aquele marco no chão da história e tudo o mais era para esquecer.
Sempre estranhei, que tal leitura e imposição daquela data fosse a melhor, pois não é preciso investigar muito, para entender, que a grande maioria dos povos, conhecidos àquela data do ano zero, duas coisas: que esses povos não aceitaram aquela determinação politico-religiosa e que tão pouco estavam interessados em esquecer toda a sua história milenar, culturalmente, com uma grande riqueza politico-religiosa.
Mas o que justificou ou que acontecimentos envolveram esta tomada de criação do ano zero, que o império Romano ocidental politicamente decidiu, logo apoiado pela casta religiosa sacro-romana.
O primeiro grande acontecimento foi a queda do império romano e a sua divisão em ocidente e oriente. 
A igreja do oriente, também dita ortodoxa, não alinhou neste golpe politico-religioso e manteve as suas instituições e maneira de ver e pensar mais ou menos intactas. As diferenças teológicas eram e são bastantes acentuadas.
A segunda grande causa foi a destruição do templo de Jerusalem por volta do ano 300 já da nova contagem, que não lhe chamo " nova era " .
Os romanos ou o imperio romano sabiam melhor que ninguem os impostos que pagavam e eram recebidos pelo imperio dominante e ocupante com o templo de jerusalem.
Por razões politicas e tentando evitar o desmembramento do imperio e para abafar a revolta instalada em jerusalem pelos judeus, que nunca aceitaram a ocupação da sua terra pelo imperio colonial, os romanos viram-se obrigados a destruir jerusalem para acalmar e castigar os " inimigos " nativos da nação imperial.
Os judeus fugiram por toda a europa e pelo ocidente e alguns dos mais " ilustres " judeus, como o famoso paulo, que já era cidadão romano.
Destruída jerusalem ficava um vazio importante nos cofres  do imperio e havia necessidade de criar uma nova jerusalem.
JC 
05/05/2016

Sem comentários:

Enviar um comentário