POETA NÃO SOU 45
ÀS PORTAS DO CÉU
Se eu fosse à serra,
Se eu fosse ao campo,
Se tu deixasses minh'alma,
No encanto
Do teu regaço,
Ficava perto do paraíso.
Olhar-te nos olhos,
Semicerrados de ternura.
Saborear a candura
Do teu sorriso.
Esborrachar os teus labios
E gozar o gosto a romã.
E sonhar...
Ficar ao léu,
Às portas do céu.
2013
JC
quarta-feira, 27 de julho de 2016
POETA NÃO SOU 44
O MEU NINHO
Se fosse
Uma andorinha,
Voava pelo teu beiral.
Nele não faria ninho.
Procurando,
Para me acolher,
Um cantinho
No teu regaço.
Descansado
E aconchegado,
Já não partiria
Em cada primavera.
E no cantinho
Do teu regaço,
Se me deixasses,
Nele me acolheria.
E aí ficaria,
Eternamente
Enamorado,
Do meu ninho de regaço.
2013
JC
O MEU NINHO
Se fosse
Uma andorinha,
Voava pelo teu beiral.
Nele não faria ninho.
Procurando,
Para me acolher,
Um cantinho
No teu regaço.
Descansado
E aconchegado,
Já não partiria
Em cada primavera.
E no cantinho
Do teu regaço,
Se me deixasses,
Nele me acolheria.
E aí ficaria,
Eternamente
Enamorado,
Do meu ninho de regaço.
2013
JC
POETA NÃO SOU 43
SONHANDO
Os meus olhos são loucos.
Loucos e indomáveis,
Que não consigo dominar.
A sua loucura
Faz-me sonhar,
Com a porta de um quarto.
Espreitei pela fechadura.
Vi um corpo desnudado,
De contornos visiveis,
Seios espetados,
Na barra do lençol.
A porta estava fechada.
Estava a descansar.
Não consegui entrar,
Para te acarinhar.
Para te ajudar a sonhar.
2013
JC
SONHANDO
Os meus olhos são loucos.
Loucos e indomáveis,
Que não consigo dominar.
A sua loucura
Faz-me sonhar,
Com a porta de um quarto.
Espreitei pela fechadura.
Vi um corpo desnudado,
De contornos visiveis,
Seios espetados,
Na barra do lençol.
A porta estava fechada.
Estava a descansar.
Não consegui entrar,
Para te acarinhar.
Para te ajudar a sonhar.
2013
JC
POETA NÃO SOU 42
MAR ENAMORADO
Passeava,
Beleza triste,
Atormentada,
Pela orla da praia.
O mar,
A espreitava
E seguia.
E longas ondas
Espraiadas,
De espuma branca,
Mansamente,
Os pés lhe banhavam.
Querendo, não podendo,
Levar sua tormenta.
Tormenta d' alma.
Tormenta de desilusão.
Sentada no areal,
Derramava seu mal.
E uma onda delicada
E perfumada de maresia
A banhou.
E o mar lhe chamou
Minha sereia
De beleza triste.
E exclamou:
Quem não te amou.
Jan 2011
JC
MAR ENAMORADO
Passeava,
Beleza triste,
Atormentada,
Pela orla da praia.
O mar,
A espreitava
E seguia.
E longas ondas
Espraiadas,
De espuma branca,
Mansamente,
Os pés lhe banhavam.
Querendo, não podendo,
Levar sua tormenta.
Tormenta d' alma.
Tormenta de desilusão.
Sentada no areal,
Derramava seu mal.
E uma onda delicada
E perfumada de maresia
A banhou.
E o mar lhe chamou
Minha sereia
De beleza triste.
E exclamou:
Quem não te amou.
Jan 2011
JC
sábado, 23 de julho de 2016
POETA NÃO SOU 41
LABIRINTO
Quis
Saber quem sou;
O que faço aqui.
Olhei o exterior.
Nem chuva, nem vento,
Nem ave, nem rio,
Nada me disseram.
Olhei o interior.
Fiquei espantado
Com tanto desarrumo.
Procurei alinhar
Os sentimentos,
Que me escapavam,
Num imenso labirinto.
Tropecei no Amor.
Que fugiu, fugiu, fugiu
Como lebre
Com galgo atras.
E quase agarrava a dor.
Desesperado,
Adormeci cansado.
Sem despertador.
Jan 2014
JC
LABIRINTO
Quis
Saber quem sou;
O que faço aqui.
Olhei o exterior.
Nem chuva, nem vento,
Nem ave, nem rio,
Nada me disseram.
Olhei o interior.
Fiquei espantado
Com tanto desarrumo.
Procurei alinhar
Os sentimentos,
Que me escapavam,
Num imenso labirinto.
Tropecei no Amor.
Que fugiu, fugiu, fugiu
Como lebre
Com galgo atras.
E quase agarrava a dor.
Desesperado,
Adormeci cansado.
Sem despertador.
Jan 2014
JC
POETA NÃO SOU 40
CANSAÇO
Corre vida.
Não me deixes
Atrás.
Não faças
Como o Amor,
Que me desprezou.
Condenado,
Sem pecado,
À tormenta
Furiosa e violenta.
Corre vida.
Deixa-me ficar.
Estou exausto.
Não vou aguentar.
Tanto tormentar,
Tanto agonizar,
Tanto suspirar.
Dez 2013
JC
CANSAÇO
Corre vida.
Não me deixes
Atrás.
Não faças
Como o Amor,
Que me desprezou.
Condenado,
Sem pecado,
À tormenta
Furiosa e violenta.
Corre vida.
Deixa-me ficar.
Estou exausto.
Não vou aguentar.
Tanto tormentar,
Tanto agonizar,
Tanto suspirar.
Dez 2013
JC
POETA NÃO SOU 39
UMA FLOR
Bela flor,
Que a vida não deixa,
Expandir,
Toda a sua beleza,
Todo o seu odor.
A vida
A primavera lhe roubou.
E permanece fechada
A esperança.
Não pode fugir,
De nova primavera,
Voltar a surgir.
E poder, finalmente,
Florir.
Mostrando
Toda sua beleza
E encanto.
Dez 2013
JC
UMA FLOR
Bela flor,
Que a vida não deixa,
Expandir,
Toda a sua beleza,
Todo o seu odor.
A vida
A primavera lhe roubou.
E permanece fechada
A esperança.
Não pode fugir,
De nova primavera,
Voltar a surgir.
E poder, finalmente,
Florir.
Mostrando
Toda sua beleza
E encanto.
Dez 2013
JC
terça-feira, 5 de julho de 2016
POETA NÃO SOU 38
SEM RETICÊNCIAS
Não ser.
A maior ofensa
Ao ser mais brilhante,
Unico ser pensante.
De todos os outros
Bem distante.
Unico ser,
Que Ama ou odeia;
Que mata ou tortura;
Heroi ou vilão;
Imagina, inventa;
Que medita e sonha;
Humano ou animalesco.
Um ser sem igual.
Tudo o que tem
Nenhum animal tem.
Mas que os animais
Imitam.
Não ser.
Uma negação aberrante.
O SER HUMANO É.
Tem tudo
O que os outros não têm.
Os outros têm algo
Do que ele tem.
2016
JC
SEM RETICÊNCIAS
Não ser.
A maior ofensa
Ao ser mais brilhante,
Unico ser pensante.
De todos os outros
Bem distante.
Unico ser,
Que Ama ou odeia;
Que mata ou tortura;
Heroi ou vilão;
Imagina, inventa;
Que medita e sonha;
Humano ou animalesco.
Um ser sem igual.
Tudo o que tem
Nenhum animal tem.
Mas que os animais
Imitam.
Não ser.
Uma negação aberrante.
O SER HUMANO É.
Tem tudo
O que os outros não têm.
Os outros têm algo
Do que ele tem.
2016
JC
sexta-feira, 1 de julho de 2016
POETA NÃO SOU 37
REPASTO
Os sonhos
São desejos,
De sonhos contidos.
O meu sonho,
Apenas um desejo,
Que a vida
Madrasta,
Não objectivou.
És sonho.
Não sei onde.
Para
O sonho
Ou o desejo.
Vazio de mim.
Tenho de sonhar.
2013
JC
REPASTO
Os sonhos
São desejos,
De sonhos contidos.
O meu sonho,
Apenas um desejo,
Que a vida
Madrasta,
Não objectivou.
És sonho.
Não sei onde.
Para
O sonho
Ou o desejo.
Vazio de mim.
Tenho de sonhar.
2013
JC
POETA NÃO SOU 36
TERRA SONHADA
A serra desce
Ate encontrar o rio.
O rio borbulha,
Um louvor,
À vida e ao amor.
A terra fumega
De alegria.
Vomita vapores
No dia a dia
Com odor
A enxofre.
Nos vapores elevados,
No horizonte,
Sobressaem silhuetas
Femininas.
Belas e encantadas.
Levadas pelo vento,
São metamorfoseadas
Em mulheres apaixonadas.
2013
JC
TERRA SONHADA
A serra desce
Ate encontrar o rio.
O rio borbulha,
Um louvor,
À vida e ao amor.
A terra fumega
De alegria.
Vomita vapores
No dia a dia
Com odor
A enxofre.
Nos vapores elevados,
No horizonte,
Sobressaem silhuetas
Femininas.
Belas e encantadas.
Levadas pelo vento,
São metamorfoseadas
Em mulheres apaixonadas.
2013
JC
POETA NÃO SOU 35
EM BOTÃO
Botão de rosa
Selvagem.
Maltratada pela aragem.
De petalas brancas,
Puras,
Que incendeiam o luar.
Não deixam
De ser perfumadas.
Apesar de maltratadas,
E desprezadas
Pelas miragens.
Botão de rosa,
Abre em flor
E encanta os corações
Com teu odor.
Dez 2013
JC
EM BOTÃO
Botão de rosa
Selvagem.
Maltratada pela aragem.
De petalas brancas,
Puras,
Que incendeiam o luar.
Não deixam
De ser perfumadas.
Apesar de maltratadas,
E desprezadas
Pelas miragens.
Botão de rosa,
Abre em flor
E encanta os corações
Com teu odor.
Dez 2013
JC
POETA NÃO SOU 34
ENTARDECER
Pouco tenho
Para te dar.
Tenho uma flor.
Leva nela,
Todo o meu
Possivel Amor.
Não te lamentes.
Não fiques angustiada.
Não mereço nada.
Sabes
O que quero de ti.
Não me podes dar.
Dar-te-ei
Mil flores.
Te daria
Todo o meu Amor.
Fica o sonhador.
2013
JC
ENTARDECER
Pouco tenho
Para te dar.
Tenho uma flor.
Leva nela,
Todo o meu
Possivel Amor.
Não te lamentes.
Não fiques angustiada.
Não mereço nada.
Sabes
O que quero de ti.
Não me podes dar.
Dar-te-ei
Mil flores.
Te daria
Todo o meu Amor.
Fica o sonhador.
2013
JC
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