segunda-feira, 17 de outubro de 2016

POETA NÃO SOU 85

ETERNAMENTE

Ama-me, devagar,
Para que o tempo,
Pareça, que parou.
Um abraço,
Para que fique consolado,
Por momentos aliviado,
Da solidão.
Uma lagrima
Rebelde, Rola, 
De felicidade,
Na tua boca.
Trocamos beijo
Acre e doce.
Labios
Untados com oleo
Da eternidade.
Deste, gesto nobre,
Um dedal de felicidade.
2002
JC


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