terça-feira, 22 de novembro de 2016

POETA NÃO SOU 97

NADA

Não consigo desligar,
A linha telefónica
Do meu pensamento.
E ele chama, chama,
E não encontra.
Ninguem atende.
Chama, chama
Sem cessar.
Sou navio à deriva,
Em mar calmo, sem corrente.
Meu barco ficou gasto,
De tanto esperar.
A chama do Amor renasceu
E ao nascer, pronto, feneceu.
Não encontro o eco
De quem me quisesse Amar.
Vou delirar.
29/05/2016
JC

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