domingo, 11 de junho de 2017

POETA NÃO SOU 113

Tenho,
Um vaso com uma flor,
A mais bela de todas,
Que quando a olho
Me faz sonhar
Com o paraíso.
Seu jardineiro não posso ser,
Nem tratar dela 
Todos os dias.
E assim, poder acompanhar
Se continua bela,
Encantadora e brilhante,
Vendo, quando a olho, 
Um pouco do paraiso.
Resta-me o inferno
De a ter longe
E este fogo que me atormenta
Se tornar eterno.
Nov 97
JC

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