domingo, 25 de junho de 2017

POETA NÃO SOU 123

ESPERAR

Estou à espera,
Num local
Sem estação, 
Que o tempo passe
E me consuma 
Esta solidão.
Solidão,
Que me torna a vida
Em vão.
Dia a dia 
Sem alegria,
Sem satisfação.
De poder partilhar,
De poder comungar,
De poder dar,
De poder Amar.
Luta 
Quase de escravidão.
A que fui condenado
Sem culpa 
E sem razão.
Esperança tenho
Duma provavel 
Libertação.
De um dia encontrar
A quem amar,
E poder entregar
Toda a minha dedicação.
Tarde ou cedo
Pouco importa.
Se nunca é tarde
Para se poder
Transformar o mundo,
De amar de novo,
Com renovada emoção.
OUT98
JC

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