domingo, 25 de junho de 2017

POETA NÃO SOU 122

SAUDADES

Tinha
Muitas saudades tuas.
Não te via 
Já passou bastante tempo.
E desde o momento
Em que partiste,
Apenas me restou 
Matar a saudade
E desviar o pensamento, 
Que em constante movimento,
Te procura
E clama por ti.
Toca o telefone; 
E num primeiro momento
Nem quero acreditar,
Que a tua voz
Soa ao meu ouvido
E me faz saltar
De alegria.
Onde estás?
Quero-te ver.
E é-me dada a esperança
De isso poder acontecer,
De te poder voltar a ver.
E aguardo
Esse magico instante
De te poder apreciar,
Bela e ondulante,
De silhueta perfeita,
Olhos brilhantes
E sorriso cativante.
Nem quero acreditar,
( estarei a sonhar)
Que pode acontecer.
E se tal vier a suceder
Com uma recordação 
Tua, do e no coração,
Quero ficar,
Para perdurar
No tempo.
E no tempo de solidão
Reviver e recordar.
E sem temer
Vou-me atrever,
A te pedir,
Que me deixes tocar
Com os meus, 
Os teus rosados labios.
Deixando-me essa marca
Estranha e sensual
Para poder sentir,
Quando voltares a partir ,
Que o que tenho,
Tu tambem tens, 
Que o que posso recordar,
Tu tambem podes lembrar.
Recordação,
Que não sei apelidar
Se de amor
Se de ilusão,
De nos podermos amar
Com sinceridade
E profunda emoção.
Amo-te, isso eu sei,
Sem mais nada esperar.
JUL98
JC

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