POETA NÃO SOU 130
Chora a árvore,
Choro eu,
Saudoso
Da tua ausência.
Pela madrugada,
Com o sol a nascer
Por mais um novo dia,
Sem esperança
De te ver.
Bate o sol,
Que tudo aquece.
Derrete a neve,
Em gelo transformada
Durante a noite gelada.
Não me aquece o coração,
Dorido de paixão
Por não te ter
Aqui à mão.
Para te poder falar
E apreciar
Tua beleza, teu encanto.
Manto, que a solidão tece,
Qual mortalha de defunto,
Que me envolve.
E me gela e arrefece.
Ai dor d'alma,
A minha,
Que só a tua beleza,
A tua presença,
Aquece.
Nov 98
JC
Sem comentários:
Enviar um comentário