sexta-feira, 28 de julho de 2017

POETA NÃO SOU 130

Chora a árvore, 
Choro eu,
Saudoso
Da tua ausência.
Pela madrugada,
Com o sol a nascer
Por mais um novo dia,
Sem esperança
De te ver.
Bate o sol,
Que tudo aquece.
Derrete a neve,
Em gelo transformada 
Durante a noite gelada.
Não me aquece o coração,
Dorido de paixão
Por não te ter 
Aqui à mão.
Para te poder falar
E apreciar
Tua beleza, teu encanto.
Manto, que a solidão tece, 
Qual mortalha de defunto,
Que me envolve.
E me gela e arrefece.
Ai dor d'alma, 
A minha,
Que só a tua beleza,
A tua presença, 
Aquece.
Nov 98 
JC

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