POETA NÃO SOU 132
NUVEM
Pela vidraça
Da janela
Olho o horizonte
E aquela nuvem
De algodão branco
Na esperança
De que traga
O meu amor.
Pergunto à nuvem
O que traz no seu seio.
Trago lagrimas
De dor
De um Amor,
Que não pode ser.
Sobre ti
As vou derramar,
Para que sintas
A mesma dor
E não te lamentes.
Porque essa maleita
Não és só tu,
Que sentes,
Nem és só tu ,
Que entre dentes
Lamentas,
O Amor desencontrado,
O amor adiado.
Dez98
JC
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