sábado, 26 de agosto de 2017

POETA NÃO SOU 138

DESERTO

Atravesso o deserto
De um tamanho
De desesperar.
Sonhando encontrar
Um oasis
Onde descansar.
Sedento
Parece que vou desfalecer,
Queimado pelo sol
E pela solidão.
Parece, que vou morrer,
Sem saber como se morre.
Mas o desejo
De te ver,
De sentir o teu odor.
A esperança 
De no oasis do teu Amor,
Finalmente, me encontrar,
Faz-me lutar
E tudo tentar vencer,
Para que apartados do mundo,
Refugiados,
Tu no meu
Eu no teu Amor,
Nos deixem,
Não no deserto,
Mas num oasis de felicidade
E encantamento,
De que os nossos corpos
Serão o alimento
E o fogo do nosso Amor.
Out 98 
JC



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