terça-feira, 19 de dezembro de 2017

POETA NÃO SOU 159

PRINCESA

Princesa encantada
Nas teias movediças,
Que o Amor tece.
Mas nem sempre fornece
O calor, a força,
Que nos liberta.
E o Amor fenece, 
Lentamente,
Num desespero constante,
Gritante,
Que nos atrofia
E nos rouba a alegria.
Fora eu
O teu príncepe encantado,
Para te libertar,
Para te devolver
A tua alegria,
A tua força de Amar.
De alegria morreria, 
Se eternamente,
Nos pudesse-mos Amar.
DEZ 99
JC

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