domingo, 1 de janeiro de 2017

DOGMAS E FALÁCIAS 

DOGMATIZAÇÃO DO "TRABALHO "

A economia é um termo recente e sem significado, pois que, economia não existe.
No entanto, embora com a estranha colaboração da " teoria marxista " , erradas certamente, a economia passou a determinar tudo e todos.
A sociedade por um lado e as " classes trabalhadoras" do outro. Se as primeiras ainda conseguem algum escape ao atingir um outro escalão da escala, estratificada da sociedade, o trabalhador não tem por onde escapar  pois que o seu estatuto é o ultimo da escala de valores, em que o trabalhador é forçado a abraçar a produção e sem alternativa, se quer sobreviver e vegetar.
Ambos, sociedade e trabalhador são vitimas do egoismo e das elites, que ancuradas nos designios politico/economicos tudo comandam com mão invisivel, manipulando marionetas  politicas e economicas como se não fosse nada com elas.
Aparentemente inertes, no entanto, não é facil desligar a veia politica de cada um e se tudo parece adormecido , como um vulcão, de repente o sentimento politico e de revolta pelas  injustiças sociais acordam da dormência como um qualquer vulcão adormecido.
A revolução industrial criou a maior arma de dominação e exploração do homem pelo homem, que rapidamente foram apropriadas pelos grupos capitalistas, dominando todas as classes sociais, que necessariamente gravitam na sua orbitra, normalmente, procurando satisfazer as necessidades basicas  e não o conseguindo, pois que a não satisfação dessas necessidades faz parte da dominação.
Paradoxalmente, ou talvez não, foi K. Marx , que proclamou , que a economia domina tudo e o coração da economia, post revolução industrial era e é a fabrica. A politica tambem não quiz ser menos  e tudo passou a ser economico, tudo passou a ser politico, tudo passou a ser mercadoria. Ate o trabalhador.
Existe ou passou a existir ou coexiste um equilibrio entre coacção e consentimento e as convicções politicas, religiosas e economicas.de cada individuo foram o ponto de partida de uma articulação hegemonica especifica, o que explica cada flutuação da politica  e da ideologia como reflexo de mudança na base economica.
Na teoria economica um dos processos de dominação é o entendimento de que há necessidade de criar " novos " métodos de trabalho, de produção e distribuição. Tudo será " novo ", excepto, as condições de trabalho assalariado; ganhas o que ganhas e dá-te por feliz.
A ideia de que a classe trabalhadora tambem de tornaria ( tornará ) uma classe dominante, tambem é uma teoria de dominação, pois as teorias economicas dominantes sabem que isso não vai acontecer.Logo, esta ideia de classe dominante é uma ideia de dominação.
O trabalhador não tem liberadde economica, nem liberdade para pensar  ou para viver. Como pode aspirar a sair dessa classe dominada e encarcelada. Não existem milagres.
Podera ter uma leve esperança, quando atingir uma consciência de classe trabalhadora e quando tiver a coragem de voluntariamente DEIXAR DE TRABALHAR, acabando com a dependencia do trabalho escravo.
Sem conflito, ficar serenamente em casa, em numero suficiente, para que o capitalista ou o capital da fabrica, se decida a ir ao seu encontro, propondo trabalho e o trabalhador aí, individualmente, impunha as suas condições de trabalho com toda a consciência da importância do que faz e da sua imprescindivilidade.
Aí o trabalhador gozaria de alguma liberdade e como nada se faz sem liberdade, teoria algum tempo para viver e sobretudo para pensar e talvez em salão do bairro operário, poderia trocar impressões, quebrando um pouco do gelo do egoismo em que foi criado e amarrado.
Para amenizar um pouco o estado de degradação do trabalho e do trabalhador e suas condições desumanas,  cria-se a ideia de cultura de classe, da classe trabalhadora, dando roda de ignorantes a todos os outros, as massas.
Como se a cultura se podessse dissociar das culturas ou costumes ancestrais .e tradicionais, que acompanharam e acompanham a evolução do Ser Humano. As elites, dentro da sociedade é que desejam criar " modas " e a sua propria e exclusica " cultura " em circuito fechado. Cultura, normalmente, burguesa como as suas proprias instituições, em contacto estrito com os outros centros de poder e todos eles dependendo do poder central, i.é, do capital.
O trabalhador culturalmente marginalizado, com culturas modernas, vive um vacuo isolado de qualquer contacto com a sua originaria cultura. A cultura de classe trabalhadora e a sua força é qualquer coisa de amorfo, uma cultura paraplegica, que existe dentro do gheto do bairro operário.Não existe cultura ou valor cultural facilitado ou inculcado pela classe dirigente burguesa.
O valor da sociedade industrial ou das celulas ( fabricas ) industriais é a exploração ate ao limite. Nada de cultura ou recreio ou diversão.: Porquê só oito horas de trabalho seguido; Porue é mais rentavel.
A cultura popular é criada inicialmente fora das instituições, desde que existe o Ser Humano ou Humanidade.
Cultura ancestral e inalteravel. Uma estrutura de sentimentos natos, que incorpora um complexo de experiências individuais vividas e não sistemas institucionais ditatoriais abstractos.
01Jan de 2017 
JC








1 comentário:

  1. Tudo isso é verdade ao até ao momento em que só máquina trabalhará. Nessa altura, acabam-se trabalhadores e capitalistas.

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