segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

POETA NÃO SOU 111

PRISIONEIRO

Desligar a pilha 
Da minha paixão,
É como ficar
Numa prisão.
Prisioneiro dos teus encantos.
Aos meus olhos são tantos
E todos esplendorosos.
Conformo minha paixão.
E em vez de desilusão,
Uma alegria contida,
Uma alegria cantada.
Vou ser 
O teu canario
Na tua gaiola.
Chilreando ao teu ouvido,
Mesmo nesse espaço
Tão limitado.
Ainda canto
Um qualquer fado
De desilusão e Amor
Para te agradar.
Canto para te conquistar.
Capelas, contigo adentro,
Têm mais encanto.
26/04/2012
JC

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