sábado, 23 de julho de 2016

POETA NÃO SOU 41

LABIRINTO

Quis
Saber quem sou;
O que faço aqui.
Olhei o exterior.
Nem chuva, nem vento,
Nem ave, nem rio, 
Nada me disseram.
Olhei o interior.
Fiquei espantado
Com tanto desarrumo.
Procurei alinhar
Os sentimentos,
Que me escapavam,
Num imenso labirinto.
Tropecei no Amor.
Que fugiu, fugiu, fugiu
Como lebre
Com galgo atras.
E quase agarrava a dor.
Desesperado,
Adormeci cansado. 
Sem despertador.
Jan 2014
JC

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