sexta-feira, 19 de agosto de 2016

DOGMAS E FALACIAS

NOVA JERUSALEM

Consumada a criação do novo santuário - Roma, que não com a grandeza imperial dos cesares, havia que levar esta decisão politico-financeira ao mais intimo do Ser Humano e destruir os seus conceitos e crenças religiosas. No fundo a sua " fé " que tambem já a tinham.
Da adoração das divindades, cada uma para cada actividade da vida , ate ao uso de amuletos, talvez mais antigos.
Os amuletos eram objectos portáteis a que supersticiosamente se atribuiam virtudes sobrenaturais, sendo objectos achados na natureza. Os amuletos eram conhecidos e usados por egiptios e judeus.
Ate aos altares familiares, que alguns lares Romanos e não só, tinham em casa, onde pediam boas aventuranças ao suposto deus, dito pagão mais tarde pela igreja católica e em que cada familia acreditava e sobre cujo altar, a familia se reunia e unia.
No fundo tudo tem a ver com o mesmo : O Ser Humano tem necessidade de acreditar em influencias que lhe são estranhas, mas não superiores e havia que destruir toda a crença antiga ou seja, a rotulada crença pagã. Não podia haver concorrência nas ofertas e dadivas para a igreja.
No entanto houve necessidade de criação de locais de culto não só para substituir os antigos mas tambem para haver em cada terra centros de colheita de esmolas e outras dadivas.
Cada população passou a ter uma igreja, capelas e capelinhas publicas onde se podiam assitir aos actos religiosos e serem controladas.Quem não assistia não era boa gente nem digno de ser filho daquele deus.
Forçoso seria de referir os egiptios e os seus conceitos e dogmas religiosos, sempre em favor da vida  e do dia a dia, podendo-se dizer que os egiptios foram a grande escola da " fé " ocidental.
Porque os crentes ocidentais não tiveram uma unica ideia nova. Todos os conceitos dogmaticos já estavam criados e praticados.
Os egiptios ate tiveram um farao monoteista, que devido à oposição que lhe moveram criou uma nova cidade para adorar o seu deus monoteista em que acreditava.Acabou por ser derrotado no seu ideal.
Se os egiptios eram politeistas-acreditavam em varios deuses, salvo a excepção do farao monoteista em que ele acreditava,
O cristianismo ocidental criou um deus monoteista mas com um sequito de santos para todos os gostos e crenças, supostamente, o deus é monoteista mas depois vem a trindade e o filho e os santos e o espirito santo.
Em cada igreja varios altares que os fieis adoram consoante as suas simpatias ou egoismo.
Dos deuses protectores da vida dos egiptios ate aos santos milagreiros do ocidente vai uma diferença abismal, para pior.
Santos da vida e da morte, quase no mesmo compartimento, santos para darem uma boa vida, mais no céu do que na terra.
E para culminar o quadro fantastico, que nem o Harry Potter faria melhor, um deus a quem rezam ladainhas e fazem pedidos e dão oferendas, mas que se esquece completamente do dia a dia básico de cada SER HUMANO.
19/agosto 2016
JC

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