sexta-feira, 20 de outubro de 2017

POETA NÃO SOU 148

TERNURA

Olhar terno, 
Olhar meigo;
São eternos 
Os momentos
Em que  os recordo
E revejo.
E neles repouso, 
Cansado
Da sua ausência.
Torturado
Pela saudade,
Fecho os olhos
E num lamento,
Alimento
A esperança ,
De mais cedo, 
Que tarde,
Me poder deleitar
Com a sua ternura,
De me poder encantar
Com a sua meiguice.
Tão longe os recordo,
Mas, 
Tão perto os sinto.
MAR 99
JC


Sem comentários:

Enviar um comentário