POETA NÃO SOU 148
TERNURA
Olhar terno,
Olhar meigo;
São eternos
Os momentos
Em que os recordo
E revejo.
E neles repouso,
Cansado
Da sua ausência.
Torturado
Pela saudade,
Fecho os olhos
E num lamento,
Alimento
A esperança ,
De mais cedo,
Que tarde,
Me poder deleitar
Com a sua ternura,
De me poder encantar
Com a sua meiguice.
Tão longe os recordo,
Mas,
Tão perto os sinto.
MAR 99
JC
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