sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

POETA NÃO SOU 157

TÃO LONGE E TÃO PERTO

Olhos ternos,
Olhar meigo.
São eternos
Os momentos 
Em que os recordo
E revejo.
Fecho os olhos
E neles repouso,
Cansado 
Da sua ausência.
Torturado
Pela saudade.
Fecho os olhos
E num lamento,
Alimento
A esperança,
De mais cedo
Que tarde,
Me poder deleitar
Com a sua ternura.
De me poder encantar
Com a sua meiguice .
Tão longe os recordo 
Mas ...
Tão perto os sinto.
MAR 99
JC

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