segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

POETA NÃO SOU 168

DESPEDIDA

Quando sentires,
Que me finei, 
Não gemas:
Nem um gemido,
Nem um lamento.
Não maltrates 
Nenhuma flor.
Mas canta-me ,
Canta-me em surdina,
Suave, mansinha.
Ainda te ouvirei,
Ainda recordarei:
" Quando eu morrer rosas brancas,
Para mim ninguém as corte,
Quem as não teve na vida
Também as não quer na morte " ( fado Coimbra )
Deixa as flores
E a mim 
Em paz.
Na ultima morada
Com a saudade 
Da vida vivida.
Eternamente.
Dez2018
JC

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