Cada Ser Humano ( SH ) é fruto da predeterminação pela fecundação dos ADN conjugados pelos seus progenitores.
O SH por isso nasce puro e sem qualquer influência negativa e não precisa de nenhuma ideia de outro ser, ideal ou concreto, acima do SH e que lhe seja superior.
A sua genética permite-lhe nascer com querer e com poder e com conceitos de moral, enquanto reflexo de um ser livre e possuidor de uma perfeição natural.
Ao ser enfrentado com as vivências mundanas, o SH sofre críticas e censuras, que o molestam e que o leva a procurar no seu exterior , todas as explicações para as suas limitações e debilidades e sobretudo, com muitos temores e daí a explicação da relação da religião com a natureza do SH deixando flutuar um elemento moral puro - a religião irracional.
A religião é irracional - foge da essência do Ser e procura no exterior de si possíveis soluções impossíveis.
O SH é doutrinado no pecado, ainda numa fase de não aplicação do seu livre-arbítrio e como forma de humilhação do SH para que não goze de toda a sua superior plenitude, face a qualquer ente ou entidade que querem que o domine.
O SH nasce limpo e são os interesses , que o contaminam para o poderem dominar.
Como é livre e puro é arrastado para a mediocridade ou para o mal.
O SH torna-se mau, não porque lhe seja inato mas por influências e vivências , que adquire logo após o seu nascimento, senão antes. Veja-se o caso da criança que nasce Buda.
O SH não é mau na sua natureza mas torna-se moralmente mau por influência dos seus doutrinadores, como é o caso das escolas politicas e religiosas.
Como SH Absoluto é o criador de todas as leis , que conformam a sua existência e que lhe são transmitidas pela educação dos mais experientes .
Através do seu livre-arbítrio o SH decide que via seguir - do bem ou do mal ou assim assim.
Não existe um mal radical na natureza do SH.
O SH é puro antes da experiência com outros ou da sua educação e é a partir daí, que se transforma em ser impuro.
O único fim do SH devia ser apenas e só a procriação e o melhoramento da espécie Humana.
O SH desde a sua criação, como ser Incriado, só tem disposição para a Humanidade e não se confunde com a animalidade e nada tem a ver com ela - O SH é o SH - o animal é o animal. Não ofendam o macaco.
O SH não cultiva o Amor de si em profundidade, para obter para si mais valor na opinião dos outros, não concedendo a ninguém superioridade sobre si, embora, tenha receio de que os outros possam a tal aspirar.
O SH é supremo e soberano e como tal, cada SH, dotado de uma personalidade pessoal e única, que o pode arrastar para comportamentos moralmente edificantes, para consigo e para com os outros SH ou para os mais aberrantes vícios, vícios bestiais, embora alguns destes comportamentos sejam condenados normalmente pelas elites, que se consideram superiores em todos os comportamentos aos demais.
Um comportamento, que hoje foi considerado aberrante, ontem não o foi.
A personalidade única de cada SH não devia permitir , que concedesse a ninguém superioridade sobre si, qualquer que seja essa entidade- económica, cientifica, politica ou religiosa.
O SH dotado de liberdade e livre-arbítrio molda e adquire o seu carácter de acordo com as suas vivências experimentadas e com os ensinamentos que lhe são inculcados, sendo que a primeira disposição é para o bem.
O SH no seu Ser não tem nenhuma disposição para a animalidade, porque não é animal. Não pertence à classificação de animal, mas tem uma unica disposição para a Humanidade, que a sua personalidade cultiva e molda com maior rigor ou com mais ou menos desvios, comportamentos normalmente adquiridos e influenciados pela educação e pelo ensino.
O SH nasce puro e ainda no ventre da mãe começa a aprender e registar algo do que ouve, particularmente a voz materna.
Os seus sentidos após o nascimento apreendem tudo com uma esponja sedenta de conhecimento. E tudo regista.
Todas as vivências são registadas e conservadas e havendo alguma propensão para o mal é no entanto com os ensinamentos que o envolvem e devido a alguma fragilidade Humana apreende as imoralidades e a violação da lei como normalmente lhe é dado assistir e conviver , porque existem muitos vícios sob a aparência de virtudes até que a mascara um dia cai e os vícios da cultura e da civilização ficam expostos.
Nem pecado original, nem enfermidades hereditárias, pois que o SH nasce puro ou até antes pois é concebido na máxima pureza e no silêncio e grandeza da sua concepcão sexual.
O SH nasce puro e limpo e com natural disposição para o bem.
É através da educação e da colheita dos seus sentidos , que passa a ser progressivamente um ser livremente operante e sem qualquer influência dos seus antepassados na influencia de um rebelde e da sua má índole.
Tomando consciência progressivamente é seu dever ser bom e dever seu melhorar, sendo um Ser dotado de liberdade e disposição para o bem, salvo se a educação dos mais velhos o inclinou e determinou para a prática do mal não tendo transitado do estado de inocência para o mal, apriorísticamente.
Não existe nenhum fundamento a partir do qual possa ter chegado ao SH pela primeira vez o mal moral .
O SH tem uma inclinação genuína para o mal , que o incita à transgressão e é uma disposição de ânimo, que se torna como que um inimigo, que o maltrata e o perverte.
As inclinações para o mal fazem parte da sua liberdade mas não são internas, mas podem ser despoletadas pelo ambiente que o rodeia, se esse ambiente navega no mal.
O SH nasce puro, supremo, divino, daí ser criador de todas as divindades, próprias e alheias.
O SH nasce puro e perfeito, dotado de liberdade total para dirigir os seus actos, por bem ou por mal.
A toda a hora o seu dever é fazer o bem, que está em seu poder para si e para os seus semelhantes.
Nasce com uma única riqueza que é a sua VIDA, que lhe foi transmitida pelos seus progenitores.
No entanto o SH olha para a VIDA , não a partir do começo, mas do seu termo, numa retrospectiva, dali para o início, julgando-se a partir de percepções pessoais de boa ou de má disposição de ânimo , ou seja, de boa ou de má conduta, podendo já não haver tempo para ingressar numa boa conduta.
O SH nasce perfeito mas os ensinamentos e a convivência com outros podem arrastá-lo para o mal e as más intenções, podendo considerar a corrupção e a prática do mal como arreigada na sua disposição de ânimo.
No entanto o uso da sua consciência judicativa pode lavá-lo a cortar tanto quanto possível com o mal.
O SH é unico, incriado e criador de todos os conceitos.
Não se limita ao Ser mas quer também o ter. E o ter cada vez mais.
Não se limita ao existir com principio e fim. Mas não aceita a sua finitude.
Não se limita ao material e ao fisico.
Mas necessita intrinsecamente do metafísico e do infinito.
MIO 2019
JC
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