POETA NÃO SOU 191
SOZINHOS
Navego
No mar calmo
E imenso Da indiferença.
Mergulho
Nas suas profundezas,
E só encontro
Sozinhos.
Os semelhantes
Olham desconfiados
E afastam-se
Descomprometidos.
Metidos
Nos seus cacifos
Dourados
Da indiferença
São uns iluminados,
Também sozinhos
No mesmo mar calmo,
Mas menos profundo.
Mai 2020
JC
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