sábado, 27 de fevereiro de 2016

POETA NÃO SOU 23

NEVOEIRO

Virei a esquina .
A rua era larga 
E deserta.
Ao longe, apenas, 
Uma silhueta.
Corria e se afastava.
Parecia que voava.
Num degrau
De um rebato
sentei, 
E mergulhei
No nevoeiro
Da minha solidão.
Procurei às cegas.
Não havia uma mão.
Amiga mão.
JC         
Dez 2013

Sem comentários:

Enviar um comentário