segunda-feira, 17 de outubro de 2016

POETA NÃO SOU 86

NO PENEDO DA SAUDADE

Quantos sonhos,
Quantas ilusões,
Por ti passaram
Oh penedo,
Que te chamam
De saudade.
Nestes bancos de pedra,
Que os musgos
Cobrem
E escondem,
Anos e anos, 
De sonhos,
Transformados 
Em saudades.
Fui 
Ao penedo da saudade
E debaixo do musgo,
Daquele banco de pedra
Gelado,
Congelei,
Todas as minhas saudades.
14/06
JC


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