domingo, 20 de janeiro de 2019

POETA NÃO SOU 175

FILME

A minha vida ,
Sempre aos solavancos,
Caminhando
Numa estrada de maquedame
Buraco sim, buraco não,
Com tendência 
Para buraco sim, buraco sim.
Chego todo esconchavado
Em pouco mais
De meia viagem.
Mais à frente
Um poço,
Quase sem fundo,
Cheio de ilustres 
E muita corrupção.
Fedor a podridão.
Bati em cheio.
Não desmaiei
E esperei
Um novo dia,
Uma nova aurora.
Maldito eclipse!!
Tinha de ser agora.
Jan 2019
JC


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