POETA NÃO SOU 175
FILME
A minha vida ,
Sempre aos solavancos,
Caminhando
Numa estrada de maquedame
Buraco sim, buraco não,
Com tendência
Para buraco sim, buraco sim.
Chego todo esconchavado
Em pouco mais
De meia viagem.
Mais à frente
Um poço,
Quase sem fundo,
Cheio de ilustres
E muita corrupção.
Fedor a podridão.
Bati em cheio.
Não desmaiei
E esperei
Um novo dia,
Uma nova aurora.
Maldito eclipse!!
Tinha de ser agora.
Jan 2019
JC
Sem comentários:
Enviar um comentário