domingo, 27 de janeiro de 2019

POETA NÃO SOU 177

NA MARINHA 

Observando 
Ao longe
Os embriões,
Que embriões
São
Manifestações
De incompetência,
De labores 
Inacabados
E não fecundados.
Deixa-os Hibernar
E talvez
Os meus tetradescendentes
Os possam
Fecundar.
Ali ao lado,
Ao luar
E perto do mar.
Embriões,
Finalmente,
Acabados
À luz do luar.
Despertei-te ,
Mas não gostas-te
Da minha virilidade,
Mas nem por isso
Deixas-te de dizer,
Que era 
Muito possessivo, 
Que não omisso,
Nem submisso.
Jan 2019
JC

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