POETA NÃO SOU 108
ALMA MORTA
Liberto
Dos bens materiais,
Facil viver,
Sem os querer.
Ate ao fim
Acreditar,
No meu semelhante,
Amigo, amante.
Profunda desilusão.
Ultima desilusão.
Não posso mais crer.
Minh'alma vou enterrar.
Viver o resto
Sem interessar.
As portas cerrar.
A solidão abraçar.
Deixar de acreditar.
Tudo é ilusão.
Tudo é desilusão.
Tudo é simulação.
Fechado aos sentimentos,
Aos interesses ocultos,
Viverei liberto.
Esperarei de certo,
O meu momento de libertação;
Vem depressa
Templo de solidão.
08/07/2012
JC
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