domingo, 3 de janeiro de 2016

POETA NÃO SOU 17

SEM ESCADA


Subo o monte.
E não encontro
O horizonte.
Nada vejo.
Silhuetas disformes
Devolvem meu olhar,
Como se fosse o eco.
Quase me mata
O meu ego.
Nada ver;
De nada me aperceber;
Nada encontrar.
Tento ouvir o eco
Do meu olhar.
Nada mo vai devolver;
Está perdido o meu ego.
JC                                 Dez 2013

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