POETA NÃO SOU 19
DA FONTE
Oh fonte dos Amores
Quase
Corres a meus pés
E te perdes nas marés.
Por Amor
Nascido da fonte
A mais bela
História de Amor.
Que maldade
Fez desviar
A tau água,
Que regava os campos
De Amor.
Não trazes já
As gotas,
Que incendeiam
O coração.
E o aceleram,
E o apertam,
E o fazem sonhar.
Tuas águas santas
Ou com feitiço
foram desviadas
Para a quinta
De terrenos ácidos;
Quinta das lágrimas.
Já não há Amores.
Secaram com a água.
Apenas lágrimas.
Lágrimas, que nos queimam
O coração,
Até à morte
De solidão.
Se resta uma gota
Na trança do trigo
Resta uma esperança
De um Amor antigo,
Em que morrer
De Amor
Dá muita felicidade.
Apesar da dor.
JC Dez 2013
Excelente! Devias publicar os teus poemas.
ResponderEliminarEntão, caro poeta, as musas estão a dormir?
ResponderEliminarTirando versos do teu poema:
Descobri que tenho ácido úrico:
De terrenos ácidos;
Quinta das lágrimas.
Se resta uma Gota
Apesar da dor.
Abraço